Liberalismo e Revolução

-Revoluções Liberais


(1820-1848) Durante a expansão do governo de Napoleão Bonaparte começaram a serem lançadas as ideias liberalistas na Europa.Foi uma grande surpresa para a maioria dos países europeus ao qual estavam muito ligados ao mercantilismo e ao absolutismo.Assim surgiram ideias liberalistas no Estado burguês.

As Revoluções:

¹(1820): Os liberais possuíam o propósito de eliminar o Absolutismo real na Espanha; através de uma carta constitucional.Depois de constantes lutas pelo poder entre a burguesia e a monarquia os liberais foram derrotados e absolutismo tomou o poder na Espanha.
Também em 1820, em Portugal, as ideias liberais começavam à serem implantadas pela burguesia no país.
No dia 24 de Agosto de 1820,há um movimento denominado Revolução Liberal do Porto. Esse movimento tinha a intenção de expulsar as forças armadas Britânicas e assim restaurar a autonomia de Portugal para enfim criar uma constituição liberal.

² (1830): Em 27 de Julho de 1830, a violência teve 3 dias de conflitos. A população francesa reagiu com violência contra a monarquia real ao qual não aceitavam as ideias liberais. No terceiro dia de confronto as tropas reais foram derrotadas e o rei Carlos X declinou ao trono.A partir daí a alta burguesia aproveitou-se da ocasião para coroarem Luís Felipe, obedecendo a constituição aprovada em 14 de Agosto de 1830.
Um novo governo na França definido como uma monarquia liberal burguesa.

³(1848):Em 1848, após varias crises econômicas o rei francês fugiu e no dia 24 de Fevereiro, do mesmo ano,foi Proclamada a segunda República Francesa.
A burguesia estava á frente do governo e a população sentindo -se enganadas pelos líderes burgueses a população voltou a rua e a guerra recomeçou.O governo encobriu as revoltas e exilou e provocou vários óbitos de populares franceses.
Na Revolução de 1848 foi criada uma onda revolucionária liberal conhecida como Primavera dos Povos que percorreu por várias parte da Europa.
Esse conflito de 1848 revelou uma nova visão politica no cenário social as classes mais ricas surprieederam-se com a força da oposição bem mais organizadas que a classe média que se concentrava na maioria das cidades onde cresciam as industrias. Em 1851, seguindo os passos do tio, Luís Napoleão Bonaparte deu um golpe de estado e se autoproclamou imperador no final do ano de 1852.Napoleão terceiro tentou modificar a politica imperalista criada por seu tio, e evolveu a França em uma serie de conflitos destruidores.A derrota da Guerra Francesa pós fim a mais um império francês;daí foi proclamada a Terceira Republica Francesa

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sentido do Liberalismo

Liberalismo político
Entende-se por Liberalismo Político o pressuposto filosófico de que o os seres humanos têm por natureza certos direitos fundamentais, como o direito à vida, à liberdade e à felicidade. Cabe ao Estado respeitar, e não invadir esses direitos. Ou seja, o liberalismo é uma doutrina que limita tanto os poderes quanto as funções do Estado; os Estados teriam os poderes públicos regulados por normas gerais e seriam subordinados às leis.
Assim como o Liberalismo Econômico, o Liberalismo Político ganhou força no século XVIII, embora o início da formação de suas idéias centrais remonte à transição do feudalismo para o capitalismo. O chamado Estado Liberal começa a se formar devido a um contínuo e progressivo desgaste do poder real e, por conseqüência, do modelo político absolutista.
Os princípios fundamentais do liberalismo incluem a transparência, os direitos individuais e civis, um governo baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido com base em eleições livres, ou seja, um governo democrático e igualdade da lei e dos direitos para todos os cidadãos.
Entre os pensadores originais desse tipo de liberalismo estavam iluministas como John Locke, Montesquieu e Anders Chydenius. O Liberalismo Político – assim como o Econômico - também inspirou diversas revoluções como a Revolução Puritana, a Revolução Gloriosa, a Revolução Liberal do Porto, a Revolução Americana e a Revolução Francesa.
Liberalismo econômico
A ideia central do liberalismo econômico é a defesa da independência da economia de qualquer interferência proveniente de outros meios. Ainda segundo esta doutrina econômica, deve ser colocada a ênfase na liberdade de iniciativa econômica, na livre circulação da riqueza, na valorização do trabalho humano e na economia de mercado (defesa da livre concorrência, do livre cambismo e da lei da procura e da oferta como mecanismo de regulação do mercado), opondo-se assim ao intervencionismo do Estado e às demais medidas restritivas e protecionistas defendidas pelo Mercantilismo.
A teoria do liberalismo econômico surgiu na Europa e na América no final do século XVIII, em um cenário onde o colapso do mercantilismo tornava necessário estabelecer novos modelos econômicos para atender às necessidades de um capitalismo em pleno desenvolvimento. 
Seus ideais eram de que toda riqueza provém do trabalho, e o comércio apenas distribui o produto, não sendo agregado trabalho algum; o trabalho seria a fonte de toda riqueza. Defendiam a Livre concorrência, a Lei da oferta e da procura e foram os primeiros a tratar a economia como ciência.
O Liberalismo Econômico teve como principais teóricos François Quesnay, Vincent de Gournay e o escocês Adam Smith. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Já Gournay defendia que as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais. Por fim, para Adam Smith, a prosperidade econômica e a acumulação de riquezas são concebidas através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor; o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação - a “mão invisível” -, que trariam benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada.
-John Locke

O papel dos meios de comunicação na difusão dos processos revolucionários.

Importância da internet para difundir os ideais revolucionários no caso das revoluções do mundo Islâmico (2011)
Obs:¹ O seguinte textos foi retirado do Site Ig.
(http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/internet+favorece+mobilizacao+apartidaria+em+regimes+fechados/n1237980857841.html)

Na tentativa de explicar o que levou milhares de manifestantes a lotar as ruas de países do mundo árabe nas últimas semanas, analistas internacionais citaram, além da insatisfação popular com as dificuldades econômicas e a falta de liberdade política, vídeos no YouTube, posts no Twitter e relatos no Facebook. Em países como Tunísia e Egito, a internet ajudou a compor movimentos heterogêneos, apartidários e sem lideranças claras.
Atribuir as históricas revoltas no mundo árabe somente à circulação de informação na internet é ignorar as dificuldades econômicas e políticas de países que há décadas estão sob regimes autoritários. Na Tunísia, o primeiro a levar a insatisfação às ruas, a população jovem foi motivada a protestar principalmente por causa do aumento nos preços dos alimentos, a alta taxa de desemprego e a falta de oportunidades em uma sociedade extremamente fechada. Mas, utilizando a internet, eles conseguiram mais do que divulgar datas e locais de protesto: organizaram um movimento forte e multiplicaram a repercussão de suas ações.
Um dos estopins dos protestos na Tunísia foi a divulgação de um vídeo no qual um vendedor imola-se na cidade de Sidi Bouzid, em protesto contra o confisco de suas mercadorias por policiais. Filmado por tunisianos que estavam no local munidos de seus telefones celulares, o vídeo foi publicado no YouTube, compartilhado em redes sociais e transmitido pela emissora Al-Jazeera, alcançando grande número de espectadores árabes e, depois, ganhando o noticiário internacional. Sem a liderança de um partido ou organização específica, milhares se revoltaram contra o governo.
Para Faraz Sanei, pesquisador da organização Human Rights Watch, a internet impulsiona esse tipo de movimento sobretudo em países sob regimes políticos fechados, onde grupos opositores que poderiam liderar os protestos não têm permissão para atuar ou são vistos como pouco confiáveis. “Em locais onde é difícil emergir um líder natural, a internet facilita a mobilização dos cidadãos comuns”, afirmou, em entrevista ao iG
.
O professor David Anderson, que leciona Política Africana na Universidade de Oxford, no Reino Unido, concorda. “No Egito e na Tunísia, a oposição é fragmentada e muito fraca. Por isso, os movimentos sociais oferecem uma base mais coerente para dissidência e protesto”, explicou.

Segundo ele, nos últimos dois anos a internet e os telefones celulares tiveram importância na organização de movimentos sociais em diferentes partes da África e no mundo árabe. Ele recomenda, porém, “cautela” ao analisar “onde esse tipo de mobilização pode nos levar”. “Esses movimentos carecem de coerência política, e não está claro se as alianças criadas durante os protestos vão se traduzir em algo concreto”, afirmou.
No Egito, o passo posterior à revolta parece ser a preocupação de grande parte dos manifestantes. “Onde isso vai dar?”, questionou o ativista egípcio Gasser Abdel-Razeq, em entrevista ao jornal americano “The New York Times”. “Como criar uma liderança que possa representar essas pessoas sem dividi-las?”
Até agora, grupos opositores como a Irmandade Muçulmana e líderes como o Prêmio Nobel da Paz de 2005 Mohamed ElBaradei ocuparam papel coadjuvante nos protestos. “Aqui todo mundo está andando sozinho e falando por si próprio, porque não há nenhum grupo que nos represente”, disse o manifestante Mohammed Nagi.
Censura online
O principal indicador de que a internet facilitou a mobilização popular no Egito foi a decisão do governo de interromper os serviços de telefone por mais de 24 horas e derrubar os provedores de internet por vários dias. Diante do bloqueio, os egípcios utilizaram máquinas de fax e aparelhos de rádio para circular informações sobre protestos, além de dicas sobre como usar modems discados para acessar a internet. O Google também desenvolveu uma ferramenta especial com a qual a população publicava conteúdo no Twitter por meio de mensagens de voz.

Foto: AFP
Iraniano protesta em Teerã: choques em dezembro foram os piores no país em seis meses (28/12/2009)
Outros governos já derrubaram a internet de todo o país para frear protestos, como Mianmar em 2007 e Nepal em 2005. Mas a maioria dos países, como China e Irã, usam formas mais sofisticadas de censura online, bloqueando endereços específicos e filtrando o conteúdo de sites de busca.
Ações como essas levam analistas como Evgeny Morozov, nascido na Bielo-Rússia, a rejeitar a ideia de que a internet seja uma ferramenta a favor da democracia. No livro “The Net Delusion: The Dark Side of Internet Freedom” (“A Ilusão da Rede: O Lado Negro da Liberdade na Internet”), ele argumenta que sites como Facebook e Twitter ajudam governos autoritários a monitorar dissidentes, conhecer seus hábitos e coletar informações sobre seus parentes e familiares.
O pesquisador da Human Rights Watch também vê o lado potencialmente perigoso das redes sociais. “Quando você posta algo no Twitter ou no Facebook, deixa um rastro eletrônico”, explicou Sanei. “Seus amigos podem ler o que você escreve, mas o governo também pode.”
Sanei, que estuda a situação dos direitos humanos no Irã, afirma que o governo do país aprimorou consideravelmente suas técnicas de monitoramento de cidadãos pela internet desde 2009, quando foi “pego de surpresa” pela imensa quantidade de informações compartilhadas nas redes sociais sobre osprotestos contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Hoje, a Guarda Revolucionária, principal força econômica e política que protege o regime, afirma ter um “Exército virtual” capaz de tornar conexões mais lentas, bloquear e até derrubar sites considerados indecentes por ter conteúdo pornográfico ou propaganda de bebidas alcoólicas, por exemplo.
Segundo Sanei, a mesma tecnologia é usada para punir dissidentes. “A Guarda Revolucionária monitora indivíduos nas redes sociais, que muitas vezes são perseguidos, presos e processados por crime contra a segurança nacional”, afirmou.
O pesquisador lamenta que a forte repressão nas ruas tenha sufocado os protestos sociais no Irã e o aumento da censura tenha limitado a ação dos dissidentes na web. “O fato de a internet ser algo relativamente novo não significa que disseminar e acessar informação online não seja um direito fundamental”, afirmou.
De que forma os ideais revolucionários eram defendidos no século XX ?
Eles  organizavam revoltas , feitas boca a boca ,organizavam cartazes como em toda revolta nem sempre seus ideais eram aceitos então acontecia a repreensão dos revoltosos chegando até a óbito.
A população começou a reivindicar seus direitos ao clero a  nobreza com forte influência da Revolução Industrial e Francesa.

Os significados de uma revolução

O que é uma revolução?


Obs¹Texto retirado do seguinte site:http://www.suapesquisa.com/historia/dicionario/revolucao.htm.

    revolução (do latim revolutìo,ónis: ato de revolver), segundo o Dicionário Houaiss é datada do século XV e designa "grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo, seja de maneira repentina"; "movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais.

Significado:

Do ponto de vista histórico, a palavra revolução pode apresentar dois significados. Pode significar, por exemplo, uma evolução de um sistema de produção, ou seja, uma transformação. Neste contexto, podemos citar a Revolução Industrial (século XVIII), quando ocorreu um avanço nos sistema de produção de mercadorias com a implantação das máquinas. Esta evolução acabou influenciando nas áreas sociais, econômicas e políticas da sociedade européia do período.
Num outro contexto pode significar uma mudança radical como, por exemplo, na Revolução Francesa. Neste fato histórico ocorreu uma mudança radical no sistema político, econômico e social da França no século XVIII.
Frases Exemplo: 

1 - A Revolução Industrial modificou o modo de produção de mercadorias.
2 - Durante a Revolução Francesa, muitos nobres foram assassinados (fim do absolutismo) e a burguesia assumiu o poder.
Explicação das frases:

1 - A palavra revolução significa uma evolução, transformação.
2 - A palavra revolução está emprega no sentido de mudança rápida, violenta e radical.
Palavras derivadas: 

Revolucionário (aquele que participa da revolução ou defende idéias de transformação radical)



Quais são as transformações causadas por uma revolução ?
Transformações no modo de pensar e agir dos indivíduos  no seu cotidiano na sociedade. Como por exemplo a revolução Industrial,mudou totalmente o modo de produção o que antes era feito manualmente agora era substituindo pelas máquinas.
Um exemplo mais comum é Autoritarismo acontecendo em 2011 no país Africano.A luta pela democracia não está sendo muito bem sucedida. Segundo especialistas a maneira de sabermos se vivemos em uma ditadura ou uma democracia é exatamente a maneira com que o Estado age com a População.

 Qual o papel do povo em um processo revolucionário?
Em um processo revolucionário o povo tem todo o direito de apoiar ou reivindicar mediante as normas explicitas sobre tal processo.
 Um bom  exemplo disto é a Revolução Francesa que sem o acolhimento do povo nesse processo sem duvidas  não conseguiriam um resultado esperado pela burguesia.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Segunda Guerra Mundial

Foi um conflito militar global com participações da maioria das nações pelo mundo, incluindo todas as grandes potências.
O mundo foi tomado por revoluções entre alianças militares postas.
Nesse período formam-se Três blocos:
  • Países Democráticos, Inglaterra, França e Estados Unidos;
  • URSS, a comunista União das Repúblicas Socialistas Soviéticas;
  • Os Fascistas na Itália e os Nazistas na Alemanha.
O avanço da guerra levou a formação de dois blocos adversários: o Eixo (Alemanha, Itália e Japão, Bulgária, Romênia e Hungria), e o Aliado (Grã-Bretanha, França, URSS, USA, Brasil, entre outras nações).



A Alemanha com forte número de aliados e com grande poder de fogo e com uma potente aviação de  guerra entre outras estratégias foi possível dominar a parte ocidental da Polônia, Bélgica, Holanda, Noruega, Dinamarca e parte da França. 
A Inglaterra resistiu aos ataques nazistas na frente européia. A guerra se prolongou para o norte da África, Mediterrâneo e nos Bálcãs. As tropas nazistas ocuparam a Iugoslávia e a Grécia.
Na America, os conflitos começaram por causa dos ataques co9ntra navios norte-americanos. Os nazistas conquistaram a parte ocidental da Europa, conquistando a Lituânia, a Estônia, a Letônia, a Romênia e parte da Finlândia.
Em dezembro de 1941, o Japão bombardeou a base militar norte-americana de Pearl Harbor. Esse ataque fez com que os Estados Unidos entram se na guerra ao lado dos Aliados, assim equilibrando as forças.
Em 1943, a Alemanha começou a perder a guerra, especificamente na Batalha de Stalingrado. A vitória em  Stalingrado deus se aos Aliados, pelas armas norte-americanas, levando assim a guerra ao seu final. Os Aliados avançaram pela Normandia, Reconquistaram Paris.
A Itália vivia um processo de rebeliões, a população exigiu a renúncia de Mussolini (líder fascista), e a saída dos italianos da guerra. Os aliados, as tropas norte-americanas com o auxilio da FEB (Força Expedicionária Brasileira), conquistaram a Itália.
 Em dois maio de maio de 1945, os soviéticos tomaram Berlin e decretaram a derrota alemã. Os nazistas informaram que Hitler (líder nazista), suicidou-se, dois dias antes. No Ocidente a guerra já estava encerrada com a vitória dos Aliados, porém no Oriente a os conflitos se se prolongaram até agosto, quando Estados Unidos lançaram as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, em repreção ao ataque de Pearl Harbor.



Foi a maior e pior guerra do globo, com aproximadamente mais de setenta milhões de mortos entorno do globo.


Crise Liberal da Década de 1920

Na década de 1920 o mundo vivia as ideias liberais
No entanto em 24 de Outubro de1929, o mundo foi tomado por uma grande crise no sistema capitalista. Especialmente nos USA ; período conhecido como a Grande Depressão.
Alguns dos principais factores para o surgimento e avanço de tal crise foram:
  • Super produção Agrícola
  • Diminuição do consumo
  • Livre Mercado
  • Queda da bolsa de valores de Nova York
A crise se complicou em 1930. Em 1933 o presidente americano recem eleito elaborou um plano chamado New Deal, que visava reestruturar a economia. O mercado passou a vingar novamente.




Prédio da Bolsa de Valores americana na década de 1920